segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Segurança da Informação
O que é?
A Segurança da Informação é constituída, basicamente, por um conjunto de controles, incluindo política, processos, estruturas organizacionais e normas e procedimentos de segurança. Objetiva a proteção das informações dos clientes e da empresa, nos seus aspectos de confidencialidade, integridade e disponibilidade
A Segurança da Informação é constituída, basicamente, por um conjunto de controles, incluindo política, processos, estruturas organizacionais e normas e procedimentos de segurança. Objetiva a proteção das informações dos clientes e da empresa, nos seus aspectos de confidencialidade, integridade e disponibilidade
Confidencialidade
Garantia de que a informação é acessível somente por pessoas autorizadas a terem acesso;
Integridade
Salvaguarda da exatidão e completeza da informação e dos métodos de processamento;
Disponibilidade
Garantia de que os usuários autorizados obtenham acesso à informação e aos ativos correspondentes
Segurança nas Redes Sociais
Você acha que está seguro na internet? E nas redes sociais? Antes de responder, qual foi a última vez que você atualizou suas senhas de acesso? Especialistas defendem que o prazo máximo para garantir a segurança de uma senha é de 30 dias; mais do que isso, essa palavra-chave deve ter, no mínimo 14 caracteres, entre letras, números e caracteres especiais. Se você faz tudo isso, já é um primeiro passo - e pode se considerar um pouco mais seguro do que a maioria. Mas isso não é tudo...
Hoje, as principais redes sociais da internet trazem configurações avançadas e detalhadas de segurança – principalmente para impedir o acesso indevido. Mas, infelizmente, a maioria dos usuários ainda não está muito preocupada com isso – ou então desconhece as possibilidades e ferramentas para aumentar a segurança e privacidade nesses canais.
"Existem recursos para troca de senhas, cadastro de equipamentos celular, cadastro de pergunta de segurança caso haja o esquecimento da senha, cadastro de segundo e-mail, alteração de dados, registrar o dispositivo que você está tentando conectar na rede social..há muitos recursos para tentar desencorajar o criminoso digital a acessar perfis indevidos", explica José Milagre, especialista em segurança da informação.
O que tem se tornado cada vez mais comuns nas redes sociais são os aplicativos que funcionam dentro delas, como joguinhos e agendas, por exemplo. Ao baixá-los, você garante o acesso dessas aplicações a seus dados pessoais e, normalmente, permite também que o aplicativo faça “posts” em seu nome e até tenha acesso a todos os seus contatos.
"Hoje o usuário se adastrar num site - sem querer ele fornece o nome de usuário e senha - e instala uma aplicação no Facebook que tem acesso à aplicação. Ou seja, pode opostar por ele, pode seguir alguém por meio dele, curtir uma página por ele, tudo automaticamente, sem que ele saiba. É justamente essa dinâmica que financia a venda de seguidores e de popularidade. Milhares de pessoas que instalaram aplicativo em alguma momento em que estavam navegando na internet não sabem disso e servem como dinheiro para pessoas mal intenacionadas", afirma Milagre.
Mas a pior parte fica mesmo por conta dos aplicativos maliciosos que, por trás de um joguinho ou de um “app” super bacana, escondem um código sujo para, por exemplo, roubar seus dados, monitorar tudo que você faz na rede e até fazer com que seu perfil aja de determinado modo. É preciso tomar cuidado... e a primeira coisa a fazer é checar todos os aplicativos cadastrados nos seus perfis em redes sociais e certificar-se de que todos foram realmente autorizados por você e ainda lhe interessam.
Outra função que também é cada vez mais utilizada, e também oferece perigo, é a geolocalização presente em inúmeros aplicativos. Neste caso, vale a pena refletir: será que é mesmo necessário compartilhar sua exata localização naquele momento? Criminosos de plantão estão de olho nessas informações para dar o bote quando a gente menos espera...
"É muito perigoso. Hoje o crime utiliza essa informação para poder roubar uma residência, assaltar, sequestrar. Não são raros os casos em que pessoas são semanalmente identificadas por criminosos por meio da geolocalização", completa o especialista em segurança da informação.
Esta semana a lei brasileira de crimes cibernéticos foi finalmente aprovada. Batizada de “lei Carolina Dieckman” – lembrando o episódio em que a atriz teve fotos íntimas roubadas do seu computador pessoal – a nova lei prevê como crime a invasão de dispositivos eletrônicos através da violação de sistema de segurança. Ou seja, uma proteção a mais para o usuário. Caso um aplicativo, visível ou não, venha a acessar seus dados pessoais sem a sua autorização, os responsáveis estarão sujeitos às determinações da Justiça. Pelo menos é o que se espera...
Agora voltando a você, usuário, além das ferramentas e configurações de segurança, use sempre o bom senso. Pense duas vezes antes de autorizar o acesso de qualquer aplicativo ao seu perfil e dados pessoais; e, claro, não se exponha demais. Uma hora essa superexposição pode se voltar contra você ou sua família.
Acesse, informe-se e navegue mais tranquilo.
http://www.webartigos.com/artigos/seguranca-da-informacao/20197/#ixzz2LuL8PnOr
http://olhardigital.uol.com.br
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